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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Defesa do legado institucional marca comemorações dos 60 anos da Ceplac

Defesa do legado institucional marca comemorações dos 60 anos da Ceplac

A emoção tomou conta do auditório Hélio Reis de Oliveira na manhã de hoje, 20, durante as comemorações dos 60 anos de criação da Ceplac na sede da Superintendência para a Bahia e Espíto Santo, no Km 22 da rodovia BR-415 – Jorge Amado eixo Ilhéus-Itabuna. A defesa do legado institucional deste órgão de pesquisa, extensão e assistência técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a cacauicultura brasileira foi defendida pelo engenheiro agrônomo e extensionista Roberto Araújo Setubal, que neste ano também completa 44 anos de serviço.
“Não somos saudosistas, mas defendemos de forma vigorosa o trabalho de pesquisadores, extensionistas e outros profissionais da Ceplac para elevar os padrões tecnológicos e de produção e produtividade da cacauicultura brasileira desde a década de 60. Nesta labuta diária não há mácula na atuação dos técnicos desta instituição, que sempre estiveram disponíveis para servir à lavoura com esforço e dedicação”, disse Roberto Setúbal. Segundo explicou a atuação da Ceplac foi decisiva para o atual estágio do Sul da Bahia, onde atuou como agência de desenvolvimento regional.
“Portanto, não há que se aproveitar de eventuais fragilidades para decretar seu enfraquecimento. O capital humano é sua maior riqueza. Pela disposição aqui demonstrada por autoridades, políticos e parceiros institucionais, a exemplo da Universidade Federal do Sul da Bahia e Universidade Estadual de Santa Cruz, com a renovação de pessoal, mediante concurso público, a Ceplac continuará sua missão de atender aos produtores de cacau com pequisa, inovação tecnológica, extensão rural e assistência técnica e programas de diversificação econômica”, destacou.


Setúbal fez apaixanda defesa do Centro de Extensão da Ceplac (Cenex) que sofre ameaça de fechar em ato unilateral do atual diretor-geral Juvenal Maynart Cunha o que motivou protestos de associados e dirigentes do SINTSEF-BA e do Conselho de Entidades Representativas dos Servidores da Ceplac, que lamentam a falta de diálogo.“Não somos apegados a prédios, já que como extensionistas atuamos diretamente no campo. Também não aceitamos ser taxados de acometidos da síndrome do metro quadrado”, protestou, sob aplausos, acrescentando: “Como funcionários público atuamos para onde houver determinação superior”.
No seu discurso Roberto Setúbal lembrou que a extensão rural é pilar importante da atuação da Ceplac, já que responsável pela difusão tecnológica. “O extensionista é elemento missionário, aquele leva os avanços da pesquisa onde está o agricultor, seja pequeno, médio ou grande, seja agricultor familiar”. Mais adiante, o agrônomo reclamou a ausência do diretor-geral nas festividades dos 60 anos. “Em toda a história da Ceplac fato semelhante jamais aconteceu. Onde está o diretor? Não sabemos quais suas diretrizes para a Ceplac, cuja competência é reconhecida nacional e internacionalmente. Desde sua nomeação, jamais se reuniu conosco”, frisou.
A comemoração de seis décadas de existência da Ceplac, presidida pelo atual superintendente da Ceplac, Antonio Zugaib, contou com a presença de quatro secretários estaduais: Agricultura, Vitor Bonfim; Ciência e Tecnologia, José Vivaldo Mendonça; Meio Ambiente, Geraldo Reis; e de Desenvolvimento Regional, Jerônimo Rodrigues, que representou o governador Rui Costa. Também da senadora Lídice da Mata; dos deputados federais Bebeto e Davidson Magalhães; e da deputada estadual Ângela Sousa. Ainda de secretários e dirigentes municipais e de prefeitos, sob a liderança do presidente da Associação dos Municípios da Região Sul, Estremo-Sul e Sudoeste (AMURC) e prefeito de Itacaré, Antônio Mário Damasceno (Tonho de Anizio).

Criada em 20 de fevereiro de 1957 pelo presidente então da República, Juscelino Kubistchek de Oliveira, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) inicialmente teve como missão a recuperação da lavoura cacaueira baiana que enfrentava crise financeira. Com o passar dos anos, a instituição criou o Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec) e o Centro de Extensão da Ceplac (Cenex). Atualmente, sua missão é promover a competitividade e sustentabilidade dos segmentos agropecuário, agroflorestal e agroindustrial para o desenvolvimento das regiões produtoras de cacau, atuando em seis estados do Brasil: Bahia, Espírito Santo, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. Mas, sua direção-geral fixa em Brasília (DF).

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