Média mensal de
preço registra pior nível desde fevereiro de 2014
As médias mensais do preço atingiram
seus níveis mais baixos desde fevereiro de 2014 (caíram 1,6%) e um sentimento
de baixa no mercado continuou a exercer pressões baixistas sobre os preços. O
dado foi divulgado pela Organização Internacional do Café (OIC), principal
orgão intergovernamental a serviço do café, em seu relatório de janeiro de
2015.
Segundo a OIC, as exportações do ano
cafeeiro de 2014/2015, por sua vez, se mantiveram fortes. Uma redução de 5,5%
nas exportações dos arábicas (para 5,2 milhões de sacas) foi igualada por um
aumento de 9,9% nas exportações dos robustas (para 3,6 milhões). Em 2014, as
exportações bateram um recorde, alcançando 111,7 milhões de sacas, o volume
mais alto de que se tem registro. Esse desempenho resultou principalmente dos
embarques do Brasil, que aumentaram de 31,5 milhões de sacas, em 2013, para
36,3 milhões, em 2014.
Nesta última edição do Relatório, a
instituição destaca que o clima observado no Brasil foi o principal indutor dos
preços do café, que primeiro subiram, depois caíram outra vez. A estiagem no
Brasil, em princípios de janeiro, empurrou os preços para cima. A previsão de
chuvas para fins do mesmo mês, porém, interrompeu essa breve recuperação.
Entretanto, os níveis pluviométricos no Brasil continuam abaixo da média,
comprometendo a safra de 2015/2016, segundo o Relatório.
Outro ponto levantado pela OIC é que as
exportações do Vietnã aumentaram, alcançando 25 milhões de sacas, bem como as
da Colômbia, que passaram de 9,7 milhões de sacas em 2013 para 11 milhões em
2014. Em contrapartida, as exportações da América Central, na maioria dos
casos, sofreram quedas em 2014, pois o surto de ferrugem continuou a afetar a
produção, como também no Peru e no México. E, ainda, volume e valor das
exportações mundiais, total da produção nos países exportadores, estoques e
consumo mundial, entre outras análises e gráficos comparativos pertinentes.
Fonte: Cafépoint
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