INTERAGIR FAZ BEM A SAÚDE!
Por:
João de Jesus Queiroz
Nesses tempos nos quais o celular, grande avanço tecnológico, distancia as pessoas, na maioria das vezes dentro do próprio lar, resolvi pesquisar os benefícios causados nas pessoas que interagem entre si.
Fiquei pasmo com a diversidade de pesquisas que encontrei inerente ao assunto. A interatividade entre as pessoas, família, natureza, animais, entre tantas outras, torna as pessoas mais ativas, humoradas e a grande percentual delas melhoram ficam com seu bem-estar emocional em alta.
Somos todos sabedores dos incontáveis obstáculos os quais temos que ultrapassar desde quando nascemos até a morte. São muitos os percalços. Isso provoca um distanciamento, até mesmo mental, entre as pessoas. Nós nos tornamos verdadeiros eremitas.
Esse fato introspectivo nos transforma em pessoas, mal-humoradas, que, aliado ao silêncio, cria-se um verdadeiro turbilhão em nossas mentes. Mas, partindo do dito popular “ninguém cresce ou vive sozinho”, cheguei a óbvia conclusão da benéfica ação provocada pela interação, principalmente, social.
Particularmente, o aprofundamento e aprendizado que adquiri durante as pesquisas foram de grande valia.
Dentre os diversos links por mim visitados, selecionei uma Pesquisa realizada nos Estados Unidos e publicado em 22/02/2019 pela Revista Galileu, o texto, qual faço inteira questão de compartilhar com a nossa grande gama de leitores, refere-se aos idosos de 65 anos. Porém acredito que possa muito bem ser assimilado por pessoas com faixa etária a partir dos 16 anos.
Leia abaixo a matéria:
Interagir com mais pessoas faz bem para saúde, diz
estudo
Pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que pessoas sociáveis são mais ativas e têm melhor bem-estar emocional
Se quiser viver por mais tempo, faça novas amizades. Parece bordão de autoajuda, mas, na verdade, esse é o conselho dos cientistas da Universidade de Austin (Estados Unidos). Em um estudo recém-publicado no periódico Journals of Gerontology Series B: Psychological Sciences and Social Sciences, os pesquisadores descobriram que idosos que interagiam mais com familiares, amigos e conhecidos tinham melhores índices de saúde e bem-estar emocional.
Para chegar a essa conclusão, cerca de 300 pessoas com mais de 65 anos foram entrevistadas. Além disso, por uma semana, elas foram monitoradas por dispositivos eletrônicos que mediam os níveis de atividade física. Os resultados mostraram que aqueles que conversavam mais com amigos e conhecidos também se exercitavam mais, eram bem-humorados e tinham menos sentimentos negativos.
A explicação é simples: para interagir com outras pessoas fora do círculo familiar, os idosos precisam sair de casa ou, pelo menos, caminhar até a porta para recepcioná-las. "É difícil convencer as pessoas a irem à academia ou a se dedicarem a treinar regularmente. Mas elas podem estar dispostas a entrar em contato com amigos, a participar de um evento organizado em grupo ou a conversar com o barista que as atende em seu clube favorito”, explica Karen Fingerman, uma das autoras do estudo.
Como os adultos tendem a ficar mais sedentários à medida que envelhecem, essas pequenas interações podem ajudar a aumentar a atividade física e melhorar índices de saúde. “Esta nova pesquisa se baseia em dados novos que captam tanto a quantidade quanto a qualidade do contato com todos os tipos de pessoas que os idosos encontram ao longo do dia – e os resultados mostram que esses encontros rotineiros têm importantes benefícios psicológicos e também para os níveis de atividade. Essa nova informação sugere a importância de políticas e programas que apoiem e promovam a participação social rotineira e informal”, finaliza Debra Umberson, coautora do estudo.
Fonte: Revista Galileu.globo
Imagem 1: Pngtree
Image 2: Comunidade do Estágio
Muito boa essa matéria, principalmente no que tange aos idosos. Como tudo tem seus prós e contra, há pontos contrários, mas felizmente em menor escala.
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