“VENDA” DA EMASA
É
complexa e incompreensível a atitude tomada pelo gestor de Itabuna inerente a “venda”
da EMASA. Segundo suas declarações, a alegação é a de que a venda é necessária
para que a despoluição do Rio Cachoeira e troca da tubulação da rede de esgoto
e água seja realizada.
Esquece
o (sisc) prefeito que, além de Itabuna, outros 22 municípios compõem a Bacia
Hidrográfica que forma o Rio e que também poluem e lançam seus dejetos nessas
águas, portanto, não resolvendo assim o problema crucial da poluição que
acomete o rio em Itabuna. A “nova” empresa irá interferir nos demais municípios
realizando reflorestamento e construindo estações de tratamentos condizentes?
Esquece
ainda o Prefeito de Itabuna(sic), de anunciar o aumento de 80% que está
previsto para acontecer nas contas de água e taca de esgoto dos usuários de
Itabuna, onde, a maioria dos bairros da cidade os dejetos correm a céu aberto?
Só
para mostrar como exemplo, um condomínio localizado no Bairro Nova Itabuna
(próximo da antiga Coograp), construiu uma estação de tratamento a um custo
médio de 450.000,00 (quatrocentos mil reais), que irá beneficiar centenas de
moradores desse condomínio. Qual motivo impede o Prefeito de Itabuna , e
impediu os gestores passados, de aplicar os valores pagos pelo Shopping inerente
taxa de água e esgoto (especula-se aí um valor mensal de 63 a 73 mi reais) na
construção de uma estação de tratamento só para esse aglomerado?
E
ainda mais, qual motivo que o prefeito de Itabuna (sic) não utiliza os valores
arrecadados na cobrança da taxa de esgoto, mesmo sem existir rede, para também
construir estações de tratamento de dejetos em cada Bairro de Itabuna onde,
repetimos, a grade maioria são despejados e correm nas vias públicas a céu
aberto?
Será
que a EMASA está sendo, através de sua “venda”, direcionada para no final das
transações ir parar na mão da família de um político, que por sinal, está
realizando uma PÉSSIMA administração?
Com
a palavra... Nossos leitores!
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