Bradesco no
limite da superexploração
A exploração da classe trabalhadora pelo
patronato faz parte dos pilares do sistema capitalista, tão propalado e
endeusado pela burguesia e seus agentes. Contudo, o que se passa com a
categoria bancária, beira a superexploração através da cobrança intermitente
pelo cumprimento das metas e, em algumas situações, de verdadeiro assédio.
Não é a toa que cresce o número de
trabalhadores acometidos por doenças psicossomáticas, quando uma enfermidade,
física ou não, tem seu princípio na mente (ansiedade, tensão, úlceras,
gastrites e etc,) e psicológicas, relativa à relação com o mundo, a nível
familiar, laboral e/ou social (depressão, síndrome do pânico, síndrome do
esgotamento profissional).
Não que seja exclusividade do Bradesco,
mas o sistema de controle exercido pelo banco de Osasco está levando muitos
bancários, notadamente os gerentes relacionados às vendas e captação, ao total
estresse.
As cobranças são diárias e periódicas. O
expediente começa geralmente com uma audioconferência, no início da tarde há
ligações, no final da tarde, novas cobranças.
Tal procedimento é desumano e,
certamente, poderá levar vários colegas ao esgotamento físico e mental, ao
afastamento do trabalho com possíveis impactos psicológicos permanentes.
Os bilionários lucros auferidos pelos
bancos (mais de R$70 bilhões em 2017) é, também, resultado da brutal exploração
dos trabalhadores bancários.
Exigimos respeito, dignas condições de
trabalho e qualidade de vida!
Fonte: o Bancário
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