Através da
Abruem reitores pedem apoio para universidades estaduais e municipais
A reitora da Universidade Estadual de
Santa Cruz - UESC, Adélia Pinheiro, participou, ontem, de audiências com os
presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. As reuniões foram agendadas
pela Frente Parlamentar Mista em Defesa das Universidades Públicas, Estaduais e
Municipais do Brasil para a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades
Estaduais e Municipais (Abruem).
Os reitores reivindicaram o apoio do
presidente do Senado para a inclusão nos gastos da União do custeio das 41
Universidades Estaduais e Municipais espalhadas por 22 Estados da Federação.
Atualmente, conforme dados da Abruem, as Universidades Estaduais e Municipais
têm cerca de 700 mil alunos espalhados pelo interior do país ao custo de 18 a
20 mil reais por ano cada um.
A reitora Adélia Pinheiro explica que
para amenizar os gastos, os reitores estão reivindicando por meio de projeto de
lei, que o governo federal entre com dois mil reais por ano para cada aluno,
que representa 10% do gasto total por ano. O presidente do Senado considerou
justa a reivindicação e se comprometeu a conversar com o relator da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado
Danilo Forte (PMDB-CE), com a finalidade de analisar a viabilidade da proposta
ser inserida no Orçamento Geral da União (OGU), para o próximo ano.
Na Câmara dos Deputados
A comitiva da Abruem se reuniu, também,
com o presidente da Câmara, deputado Henrique Alves, para solicitar a aprovação
da emenda do deputado Alex Canziani (PTB-PR), apresentada à LDO de 2014, que
reduz para, no máximo, 1% a contrapartida das universidades na execução de
emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União (OGU).
A reitora da UESC explica que as
universidades não conseguem receber emendas com a contrapartida atual de 10% do
valor de uma emenda parlamentar. O deputado Henrique Alves reconheceu a
dificuldade das universidades e o papel que elas exercem na educação dos jovens
do interior.
Outro ítem da pauta foi a proposta que
prevê o repasse anual de dois mil reais por aluno para todas as universidades
públicas estaduais e municipais. As duas propostas, para que sejam executadas
pelo governo federal, dependem de aprovação na comissão mista de orçamento e no
plenário do Congresso Nacional.
A reitora Adélia Pinheiro, juntamente
com os reitores da UEFS e UESB, presentes à reunião, destacou que, na Bahia,
56% das matriculas públicas do ensino superior estão nas Universidades
Estaduais. Portanto, os pleitos da Abruem são justos dada a importância das
Universidades Estaduais e Municipais que realizam enormes esforços
orçamentários e financeiros para manter o ensino de graduação, a pesquisa e a
extensão.
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