Doenças
psicológicas afetam bancários
Os bancários de todo o país adoecem cada
vez mais de forma psicológica. O ambiente exaustivo de sobrecarga de trabalho
fruto das demissões e dos Planos de Desligamentos aliados a muito assédio moral
e precárias condições de trabalho deixam os trabalhadores em níveis
assustadores de estresse e ansiedade, o que desenvolve patologias prejudiciais
à saúde do trabalhador.
A mais recente síndrome diagnosticada
que tem afetado o setor é a síndrome de burnout, que se configura em um estado
de esgotamento físico e mental com causa ocupacional que tem sintomas que vão
de fortes dores de cabeça, falta de ar, oscilações de humor, dificuldade de
concentração a distúrbios do sono e problemas digestivos.
O pior é que o cenário que se avizinha
com a reforma trabalhista e as terceirizações é de mais dificuldades. Se a síndrome
é desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho
com intervalos muito pequenos para recuperação, imaginem quando o trabalhador
tiver retiradas as férias, as folgas e licenças garantidas pela convenção
coletiva de trabalho.
Tem mais. A reforma diminui os
intervalos para almoço e pode estender a jornada de trabalho a cargas
adoecedoras, já que o negociado vence o legislado na relação capital e
trabalho. São muitos os desrespeitos. Por isso, é urgente lutar por mudanças na
nova legislação trabalhista. É a saúde do trabalhador que está em jogo.
É importante destacar que o bancário que
precisar de auxílio para questões relacionadas à saúde pode procurar o
Sindicato.
Fonte: O Bancário
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