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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

OPERAÇÃO VASSOURA DE BRUXA

PF instiga empresa de contabilidade na operação “Vassoura de Bruxa”
A empresa Conpus Contabilidade, que presta “serviços” a várias prefeituras no sul da Bahia é um dos alvos da operação “Vassoura de Bruxa”, deflagrada há uma semana pela Polícia Federal e que investiga corrupção em prefeituras. Os agentes federais colheram provas de licitações fraudulentas que eram montadas com a convencia de prefeitos e secretários municipais dentro do escritório da empresa, localizada na Rua Rulfo Gavão, no município de Itabuna. Vários documentos que não deveriam sair das prefeituras estavam em posse do escritório. Também foram apreendidos R$ 30.000,00 (trinta mil reais) em dinheiro cuja origem não foi explicada pelo diretor da Conpus. Esta não é a primeira vez que a empresa de contabilidade está envolvida em “esquema de corrupção”. Nos últimos dois anos, participou do desvio de mais de 3 milhões, no esquema de liberação de crédito consignado do Banco Matone para prefeituras.
Em Almadina, um golpe da Conpus foi aplicado pelo contador Fabiano Emmanuel Ferreira Souza, que falsificou contra-cheque como se fosse secretário de cultura do município e levou R$ 34 mil reais do Banco Matone, cujo prejuízo ainda está sendo pago pela prefeitura. A denúncia partiu dos vereadores da cidade. Fabiano Emmanuel ainda responde processo judicial, e continua prestando serviço a Conpus. A empresa é composta por um grupo familiar, chefiado por Carlos Alberto Ferreira, vulgo “Beto” e por Marlene de Jesus Bastos. Pelos indícios encontrados até agora pela Polícia Federal na Operação “Vassoura de Bruxa”, os proprietários e funcionários da Conpus podem ser indiciados por vários crimes, dentre os quais formação de quadrilha, falsidade ideológica, licitação fraudulenta, desvios de verbas públicas, e outros delitos.
As investigações continuam e esta semana Polícia Federal intimou dez pessoas pela operação Vassoura de Bruxa para serem ouvidas. Oito delas foram indiciadas por crimes como estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. De acordo com o delegado, os nomes não podem ser divulgados. Ao todo, 40 pessoas serão ouvidas. Segundo a Polícia Federal, os depoimentos devem continuar nos próximos dias.
Operação - Empresários, prefeitos e secretários de 30 municípios do Sul do estado estão sendo investigados. São apurados crimes de fraudes em licitações e desvio de dinheiro público. Na última sexta-feira (12), a polícia cumpriu 116 mandados de busca e apreensão de documentos e computadores nas prefeituras investigadas. O desvio comprovado até agora é de quase R$ 28,5 milhões.

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