Azul nega
demissão de funcionários, mas não descarta corte de voos
Cia aérea
informou que cortes 'não fazem parte da cultura da empresa'.
Permanência em
cidades depende de incentivo para a aviação regional.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras
desmentiu informações divulgadas pela imprensa nesta quarta-feira (1) de que
estaria cogitando demitir 700 pessoas. “Isso não procede. Ações como essa não
fazem parte da cultura da companhia e nem de seu fundador, David Neeleman, que
ao longo de sua trajetória esteve à frente de outras três aéreas e nunca
realizou demissões”, informou por meio de nota.
A empresa esclareceu ainda que a
permanência em algumas cidades hoje servidas depende da implementação do Plano
de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) e que, caso não ocorra, a
companhia não descarta a saída de alguns mercados. De acordo com o jornal
"Folha de S.Paulo", a Azul já cortou voos para 11 cidades brasileiras
e pretende cortar para outras 12.
“A Azul acredita que o PDAR é fundamental para
o crescimento do setor e do Brasil e espera que seja implementado o quanto
antes para continuar a servir mais de 100 cidades no país e ainda poder
ampliá-las”, disse na nota.
O Programa de Desenvolvimento da Aviação
Regional (PDAR) tem o objetivo de estimular o setor por meio de subsídios às
tarifas aeroportuárias e aos custos dos voos. Recursos do Fundo Nacional de
Aviação Civil (FNAC) seriam usados para pagar custos relativos às tarifas
aeroportuárias e de navegação aérea, assim como parte dos custos de voos nas
rotas regionais. Para isso, o governo poderia usar até 30% dos recursos,
equivalentes a R$ 1,3 bilhão do estimado para 2015. No entanto, com o ajuste
fiscal proposto pelo governo, o dinheiro ainda não foi liberado.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras detém
uma frota de 145 aeronaves, mais de 10 mil funcionários, mais de 900 voos
diários, 105 destinos servidos e um terço do total de decolagens do país.
Fonte: G1 São Paulo
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