SERÁ EXTORSÃO?
Por: João Queiroz
Servidora do SETTRANS emite boleto com
valor extorsivo e insiste que está correta.
Um cidadão teve seu carro guinchado. A
equipe de reportagem do Blog, Facebook e do Jornal Impresso MACRO SUL NOTÍCIAS
acompanhou o cidadão, que responsavelmente assumiu seu erro ao estacionar o veículo
de sua propriedade em local indevido, assumindo assim as despesas que deveriam
ser quitadas junto ao órgão competente (SETTRANS). Inclusive a multa a ser
quitada quando do pagamento do IPVA. Omitiremos aqui o nome do proprietário do
veículo para preservar sua integridade e possível retaliação.
O cidadão solicitou ajuda, em nossa
redação, por não ter conhecimento da localização do órgão e dos tramites
legais. Assim feito, procuramos localizar o fim do veículo desaparecido
(acreditava o proprietário que seu veículo poderia ter sido furtado, quando na
verdade fora guinchado). O documento do carro encontrava-se no interior do
mesmo.
PRIMEIRO PASSO:
Fomos à Diretoria do Settrans, onde um
dos agentes nos atendeu educadamente, localizada no espaço físico da 7ª DIRES,
no Centro comercial da cidade de Itabuna, no sábado (29). O veiculo foi
rebocado na sexta, dia 28. Na diretoria de trânsito fomos informados que não
seria possível resolver o problema devido não existir a possibilidade de se
gerar um boleto bancário para quitar as despesas necessárias.
Após aquiescência do proprietário do
veículo, concordamos em dar continuidade na solução do problema na segunda
feira, dia 01.12.
Já na segunda, ainda na Diretoria do
SETTRANS, o Sr. Benilson (um dos coordenadores) nos atendeu educadamente e nos
orientou a ir ao “PÁTIO”, local pago pelo Município, onde os veículos
guinchados são “guardados”, para pegar o documento do carro. O interessante é
que o “espaço”, segundo boleto emitido pela própria secretaria de trânsito, é
de propriedade privada, em nome da SAN LIPE – SERVIÇO DE REMOÇÃO DEPÓSITO E
GUARDA DE VEÍCULOS LTDA, com CNPJ de nº. 16.952.840/0001-94, sendo sua
localização à Rua Ilha Verde, S/N, Centro Industrial de Itabuna. Que,
estranhamente, existe um acesso de péssima qualidade e extremamente perigoso
(FOTOS).
De retorno à Secretaria de Trânsito, a
atendente emitiu um boleto no valor de R$ 882,00, afirmava ela que esse era o
valor real das taxas a serem quitadas. Sendo: taxa de guincho, quilometragem,
e, pasmem leitores, diárias da permanência do veículo no “PÁTIO”(?!). Indagada
pelo proprietário do veículo pelo alto valor cobrado, a atendente “fincou pé”,
por diversas vezes, afirmando que o valor era realmente aquele.
A “via crucis” foi continuada, ou seja,
sábado na Diretoria do SETTRANS, Segunda Idem, ida na secretaria, ida no
“pátio” pegar documento do carro, retorno na secretaria, ida ao centro para
pagar boleto, retorno na secretaria para boleto quitado ser “carimbado” e, por
fim, retorno ao pátio para pegar veículo liberado e nota fiscal da empresa
responsável pelo “pátio” (a pedido de nossa equipe de reportagem). Todo esse percurso foi feito entre às 8:00 e
11:55 da manhã. Perguntamos: Como fica a situação de um cidadão que não tem a
devida condição de passar por todo esse sufrágio?
VALOR EXORBITANTE COBRADO
O proprietário do veículo também
questionou ao responsável pelo “pátio” o exorbitante valor cobrado. O gerente
concordou com o dono do veículo e disse que o valor cobrado era referente ao de
um CAMINHÃO e não de um utilitário de médio porte (FOTO).
O proprietário da empresa de Guincho (denominada
de GRAPIÚNA) que rebocou o veículo, tomou conhecimento do problema e,
honradamente, entrou em contato com o proprietário do veículo na tarde do dia
01.12, via telefone, informando ao proprietário do veículo que a quantia
excedente, R$ 588,00 (quinhentos e oitenta e oito reais, seria restituída, O que,
responsavelmente, foi feito, através de depósito bancário, na manhã do dia
02.12. O valor final das taxas ficou assim distribuído: R$ 200,00 (guincho) +
R$ 34,00 (quilometragem) + R$ 60,00 (03 diárias) = R$ 294,00. Fato que
eticamente parabenizamos pela honestidade da empresa de guincho.
Até o presente momento procuramos
entender o porquê do fato não ter sido levado ao conhecimento, pela atendente,
do secretário.
Por termos acompanhado de perto o
problema, fazemos inteira questão de tornar público essa fato para que pessoas
outras não passem e paguem, despercebidamente, valores exorbitantes sem o
devido conhecimento.
Deixamos aqui bem claro que, não estamos
de forma alguma generalizando ou duvidando da capacidade profissional de grande
parte dos servidores que atuam na referida secretaria. Porém, principalmente no
setor de atendimento na distribuição de boletos, QUE possa ser exercida por uma
pessoa devidamente qualificada, não aqui desmerecendo a atual atendente, que,
possivelmente, não lhe foi ministrado o devido conhecimento geral do assunto.
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