BRADESCO DEMITE
80 NA BAHIA ATÉ MAIO
É lamentável a
política perversa do Bradesco. De janeiro a maio de 2016, o segundo maior banco
privado do país demitiu 80 funcionários somente na Bahia. O montante é 60%
maior do que as exclusões realizadas em igual período em 2015. No ano passado,
foram dispensados 48 trabalhadores.
Em âmbito
nacional, foram extintos 1.466 postos de trabalho no primeiro trimestre. Os
dados do Sindicato dos Bancários da Bahia expõem ainda que a rotatividade é a
principal causa dos cortes no banco.
De janeiro a
maio, a maioria dos demitidos no Estado tinha mais de 50 anos (46,3% dos
casos), mais de 20 anos de carreira (51,3%) e com rendimento médio acima de R$
5.500,00 (32,5%). Enquanto que, em 2015, os percentuais foram de 14,6%, 16,7% e
14,6%, respectivamente.
O economista
Vinícius Lins ressalta que a prática é comum nos privados. "Há uma
diferença enorme na remuneração dos admitidos e demitidos", conclui. Basta
analisar as informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)
de janeiro a abril.
No período, a
remuneração média dos contratados na Bahia foi 48,22% dos demitidos. Em números
reais, os mais antigos recebiam, em média, R$ 5.244,15 e os recém-contratados,
R$ 2.528,73.
Em Itabuna, uma
bancária foi demitida na semana passada. No Encontro Nacional dos Funcionários
do Bradesco, em São Paulo, foi aprovado como mote principal a manutenção do
emprego e o fim das demissões.
Fonte: (SBBA
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