SIMPI cobra participação nas discussões do possível retorno às aulas da rede municipal

SIMPI cobra participação nas discussões do possível retorno às aulas da rede municipal

A Presidente do Sindicato do Magistério (SIMPI), Profa. Carminha Oliveira, ao tomar conhecimento da reunião ocorrida no dia 21/05, entre a Secretaria Municipal da Educação (SME), Conselho Municipal de Educação (CME) e Fórum Municipal (FME), que discutiu as tratativas para um possível retorno às atividades letivas da rede municipal de ensino de Itabuna, encaminhou, na manhã do dia 22/05, ofício à Profa. Nilmecy Gonçalves, titular da Secretaria, lamentando a exclusão do SIMPI na referida reunião, uma vez que o sindicato é órgão responsável pela proteção dos interesses dos professores, que compõe parte significativa do colegiado escolar.

No referido ofício, a líder sindical solicita que a Secretária encaminhe para o e-mail do SIMPI (visto que encontros presenciais devem ser evitados), quais são as atuais propostas para o retorno dessas atividades, além disso, cobra participação nas discussões referentes ao calendário letivo do ano de 2020, uma vez que envolve a jornada de trabalho dos professores, assunto de interesse da categoria e de competência de fiscalização do sindicato.

Outro ponto questionado pelo SIMPI diz respeito ao retorno precoce dos secretários e auxiliares de secretarias às unidades de ensino em tempos de pandemia. Para a Presidente do sindicato, já que as matrículas foram feitas eletronicamente (online), não faz sentido exigir a presença destes profissionais nas escolas por agora. “A própria Secretária comemora o sucesso das matrículas remotas em seu comunicado, sendo assim, pedir que os secretários escolares e auxiliares se apresentem às escolas, é colocar estes profissionais em risco de contágio ao Covid-19, sobretudo em um momento como este, em que nem mesmo ônibus estão autorizados pelo poder público a circular pela cidade”, comenta Carminha.

Ainda de acordo com o ofício enviado à SEC, é importante que além do material de proteção como álcool em gel, detergente e máscaras, as escolas passem por um processo de dedetização, a fim de eliminar das superfícies qualquer foco de vírus que possam colocar as pessoas em risco. “As discussões acerca de um futuro retorno às atividades letivas são necessárias, mas é preciso que este processo não seja acelerado e que haja ampla participação das instituições que compõem o cenário da educação itabunense. O sindicato não pode ficar de fora dessas discussões”, finaliza a Dirigente Sindical.