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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Conjuntivites Alérgicas aumentam atendimentos médicos neste inverno

Conjuntivites Alérgicas aumentam atendimentos médicos neste inverno

As fortes chuvas tem predominado no inverno deste ano na região, características típicas da estação que apresenta ainda a alta umidade do ar e a queda brusca de temperaturas. Sob estas condições, os olhos, órgão do sentido de grande sensibilidade, são afetados predominantemente no aumento da incidência das Conjuntivites Alérgicas.A médica oftalmologista Dra. Isabela Guimarães (CRM – 13725) alerta sobre sintomas, cuidados e prevenção à saúde ocular no inverno.
Mesmo não sendo considerada doença específica do inverno, as Conjuntivites Alérgicas ocasionam o aumento no número de atendimentos ambulatoriais neste período do ano. Essa doença ocular é mais facilmente registrada em pessoas que possuem histórico de alergias, principalmente as rinites alérgicas. “Nesta época do ano é comum o desencadeamento de crises alérgicas, o que irá afetar também a visão, causando coceira nos olhos, vermelhidão, ardência e lacrimejamento, além da sensação de estar com “areia nos olhos”, peso nas pálpebras, embaçamento da visão ao realizar esforço visual e alta sensibilidade à luz”, detalhou o médico ao relacionar os sintomas.
Sobre as causas, observa-se na literatura médica que fatores ambientais costumam desencadear as crises alérgicas no sistema respiratório, o que culmina também nas conjuntivites alérgicas. Afinal, é nesta época do ano que se costuma tirar dos baús cobertores e agasalhos que, por muito tempo guardado, trazem consigo ácaros, fungos e mofos, nem sempre higienizados adequadamente antes do uso.
“A necessidade de manter a casa fechada para se proteger do frio e das chuvas também impedem a adequada cirulação do ar, além da falta do sol que habitualmente é uma das principais fontes de calor para aquecer ambientes e eliminar fungos e mofos”, declarou a médico Dra. Isabela.
 Assim, é recomendável evitar uso de cobertores que soltam pelos, bem como realizar a limpeza adequada de roupas e ambientes, não permitindo acúmulo de poeiras e ácaros. A intensificação da correta higienização das mãos é outro fator essencial, tendo em vista a proliferação destes agentes causadores de alergia e a fácil contaminação pelas mãos não higienizadas.   

Os cuidados preventivos são importantes, mas a avaliação e diagnóstico da Conjuntivite Alérgica são tarefas para um médico oftalmologista e a automedicação pode ser ainda mais prejudicial à saúde ocular.

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