COVID-19: ENTIDADES REPRESENTATIVAS QUEREM RESSURGIR
DAS CINZAS?
Por:
João Queiroz
A
população mundial, brasileira, baiana e evidentemente os itabunenses, seguindo e
obedecendo as determinações oriundas da Organização Mundial da Saúde – OMS, continuam
em quarentena dentro de suas residências, para: primeiro, evitarem o contágio
do Coronavírus e, segundo, impedir a proliferação do vírus. Atitudes essas
realmente dignas de louvores. Essa ação da OMS foi prontamente copiada por
grande maioria dos administradores dos erários públicos.
No
entanto, nesse momento em que os especialistas no assunto covid-19 anunciam que
esse e o período mais crítico da proliferação do vírus, denominado de onda, surge
uma contenda entre as entidades representativas de Itabuna, ocorrida nos dias
11 e 12/04/2020, que mostra claramente o grande “poder de criatividade” as
quais são detentoras, a reabertura ou não do comércio foi o tema da pauta. E
como não poderia deixar de ser, o artifício usado pelas associações foi a
pandemia do Covid-19.
As
entidades aproveitaram o momento crítico da pandemia do Covid-19 para
ressurgirem das cinzas? Estão eles preocupados com a proliferação ou mortes que
poderão ser provocadas pelo vírus?
O cidadão itabunense pode claramente observar
como as inertes entidades colocam seus interesses, às vezes até individuais de
seus diretores, acima de toda e qualquer situação, mesma que seja ela calamitosa.
O
interessante é que, nesse caótico momento no qual o Coronavírus assola milhões
de pessoas, inclusive, ceifando a vida de milhares de habitantes, as entidades
querem ressurgir das cinzas utilizando o vírus como trampolim. Algumas usam
como arma o motivo econômico e político, outras apelam tanto que utilizam a
própria vida como objeto de persuasão.
É
por demais degradante termos que assistir a um combate onde os moradores de Itabuna
são obrigados a ficarem no meio de um tiroteio que só resulta em benefícios
para as entidades. Entidades essas que cruzam os braços para os demais
problemas existentes no dia-a-dia. Só para exemplificar, citamos: Assassinatos,
roubos, arrombamentos, falta de vigilância noturna, saúde e educação em estado
caótico, desemprego, cartel de combustíveis, comércio fraco de vendas (só
existe duas campanhas anuais idealizadas e concretizadas por uma dessas entidades),
transporte coletivo precário, trânsito caótico, sem tetos e marginais
proliferando nas praças, jardins e ruas da cidade, pontos de ônibus precários, empresas
que tratam os empregados como escravos, entre tantos outros.
Isso
sem falar dos inertes vereadores e do prefeito que administra a cidade sob
liminares (fato esse já acontecido em uma de suas administrações anteriores).
A
população brasileira, aqui usada como marionetes em um picadeiro, não pode
esquecer que estamos em um ano eleitoral, no qual, políticos corruptos usarão a
pandemia do Covid-19 como instrumento de campanha.
Não
caia nesse engodo, fique alerta!
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