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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

CPI DA PETROBRAS II - Contadora também aponta envolvimento de André Vargas, Luiz argolo e Mario Negromonte

Contadora também aponta envolvimento de André Vargas, Luiz argolo e Mario Negromonte
Além do deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), a contadora Meire Bonfim Poza citou os nomes de André Vargas (Sem partido-PR), e o ex-ministro das Cidades, Mario Negromonte (PP), como políticos que teriam se beneficiado do esquema de lavagem de DINHEIRO  do doleiro Alberto Youssef. A contadora afirmou que fez pagamentos para familiares de parlamentares.
- Fiz pagamento para o deputado André Vargas, que depois eu soube que era do jatinho [emprestado pelo Youssef para uma viagem ao Nordeste], para familiares do Luiz Argôlo e outros pagamentos que eu não sei quem são as pessoas -  disse.
A lista com os nomes de pessoas a quem Meire Poza transferiu dinheiro a pedido de Youssef foi apreendida pela Polícia Federal durante a operação Lava Jato. André Vargas, que se desfiliou do PT do Paraná, e Luiz Argôlo, que tentou a reeleição na última eleição, respondem a processos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
Notas frias
Em seu deporimento, a  contadora Meire Bonfim Poza afirmou também que a GFD, empresa controlada por Alberto Youssef, emitia notas para empresas sem que serviços fossem prestados.  Ela negou que as empresas de Youssef para as quais prestava serviços tinham contratos diretos com instituições públicas, como a Petrobras.
- Elas tinham relação com empreiteiras e não com empresas públicas. Mendes Júnior, Sanko Sider, Engevix, Paranasa, principalmente essas - apontou.
Segundo ela os recursos que chegavam até GFD eram aplicados em outros investimentos feitos pela empresa como a operadora de turismo Marsans.
O salário de Meire seria R$ 15 mil reais mensais para atender todas as empresas de Youssef.  Ela conheceu Youssef a partir de Enivaldo Quadrado, condenado no processo do Mensalão e que cumpre pena alternativa.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pediu a quebra de sigilo bancário e fiscal da empresa de Meire e disse que ela não deveria ser ouvida na condição de testemunha, mas de investigada.

Fonte: Agência Senado

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