FALECIMENTO DE
D. ALAÍDE - II
Por: Renart Sousa
Hoje, esvaiu-se para o éter consonontal,
os fluidos espirituais de uma partícula de energia, que assim retorna ao seu
princípio gerador - cuja limitações da percepção humana designa por - DEUS:
foi-se minha MÃE, o beija-flor que no âmago do casulo de seu ventre, por nove
meses polinizou os cristais de minha inteligência, dando-me após, através de
seu leite, os anticorpos imunizadores dos caminhos de meu porvir, sequenciado
pelo diuturno escudo de uma proteção incansável e incomensurável. Seu
irreversível ir-se, queda-me em pujante tristeza, e, em tempo paralelo
alimenta-me de leve e consonante alegria, por saber que a morte em sua gritante
irreversibilidade, nada mais é que uma nova, pura e energética vida, sem as
angustiantes e universais limitações que vivenciamos enquanto andantes...VAI
MÃE: AO ÉTER, AO ILIMITADO, AO INFINITO!
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