Ministério da
Aviação indica dois locais para construção do aeroporto internacional de Ilhéus
Em
Brasília, o ministro Moreira Franco informou ao prefeito Jabes Ribeiro que o
novo aeroporto de Ilhéus ainda não tem local definido e poderá ser construído
em áreas do litoral norte da cidade ou nas proximidades da sede da Ceplac. O
prefeito também falou sobre a recuperação do Teatro Municipal com o Ministério
da Cultura.
Conforme informações do prefeito de
Ilhéus, Jabes Ribeiro, o Ministério da Aviação Civil prevê a construção do novo
aeroporto internacional no do município em áreas do litoral norte ilheense ou
próximo à sede da Ceplac, à margem da BR-415. “O ministro (Moreira Franco)
disse claramente que há uma decisão do Governo Federal de construir o aeroporto
em parceria com o governo do Estado da Bahia e com o município”, afirmou o
prefeito, durante entrevista na manhã desta quinta-feira, dia 26, ao programa
Alerta Geral, da rádio Santa Cruz, apresentado pelo comunicador Gil Gomes.
Na entrevista, por telefone, Jabes
Ribeiro falou também sobre o processo de liberação da verba para recuperação do
Teatro Municipal de Ilhéus. Na quarta-feira, dia 25, o prefeito viajou ao
Distrito Federal para tratar desses e de outros assuntos do interesse do
município de Ilhéus.
O primeiro encontro foi com o ministro
da Aviação Moreira Franco, que acompanhado de técnicos da pasta, discutiu com o
prefeito a implantação do aeroporto, uma obra de cerca de R$ 200 milhões. “A
decisão passa por questões técnicas, incluindo aspectos como relevo e clima”,
destacou o prefeito, informando que terá reuniões, nos próximos dias, com o
vice-governador da Bahia, Otto Alencar, e o Secretário da Casa Civil do Estado,
Rui Costa, para tratar do assunto.
A segundo reunião do prefeito de Ilhéus
em Brasília foi no Ministério da Cultura para procurar agilizar a liberação da
verba de R$ 750 mil destinada à obra de recuperação do Teatro Municipal de
Ilhéus. “O projeto está pronto e o
ministério demonstrou total empenho em agilizar a liberação dos recursos”,
observou. O montante é resultado de uma emenda parlamentar do deputado Mário
Negromonte (PP) e será usado para uma completa reforma, de modo a devolver à
casa de espetáculos todo o brilho que já fez o TMI ser considerado o melhor
teatro do interior em todo o Brasil. “O Teatro Municipal de Ilhéus é uma
referência importante para todos nós”, frisou.
Jabes Ribeiro também destacou outros
aspectos que estão encaminhados junto ao Governo Federal e que serão objeto de
outras audiências em Brasília, como a captação de recursos da ordem de R$ 25
milhões para investimento em obras de infraestrutura nos morros de Ilhéus, a
necessidade da regularização do município junto ao Serviço Auxiliar de
Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), recuperando a capacidade de
endividamento. “Quando assumimos, encontramos mais de 30 pendências junto ao Cauc
e hoje estamos com apenas duas. Estamos trabalhando para recuperar as
possibilidades do município em contrair empréstimos junto ao governo Federal
para investimento em benefícios para toda a população”, destacou.
Proposta a servidores – Na entrevista, o prefeito também comentou sobre
a situação do município e explicou novamente os termos da proposta apresentada
aos sindicados para acabar com a greve e, mais uma vez, conclamou os servidores
a retomarem seus postos de trabalho, oferecendo a totalidade dos serviços
municipais aos ilheenses. “Toda a receita do município esta sendo usada para
pagar os trabalhadores; a nossa folha de pagamentos ultrapassa em mais de R$ 3
milhões os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda
assim procuramos uma forma de conceder a revisão salarial aos servidores”,
atestou o prefeito.
Jabes Ribeiro explicou também que as
condicionantes da proposta, como redução da jornada, são provisórias e que os
gestores públicos estão trabalhando para ampliar a receita e promover a
organização da cidade. O prefeito fez questão de ressaltar que está fazendo de
tudo para não tomar a decisão indicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios
(TCM), que consiste na demissão de mais de mil funcionários, contingente constituído
por 483 contratos temporários, nas áreas da Educação, Saúde e programas
sociais, e mais 519 servidores admitidos entre 1983 e 1988. "E, ainda
assim, os sindicatos se negam a entrar em um acordo. Se amanhã eu tiver que
tomar uma providência que eu não quero tomar a responsabilidade é dos
sindicalistas”, observou.
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