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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ministério da Aviação indica dois locais para construção do aeroporto internacional de Ilhéus

Ministério da Aviação indica dois locais para construção do aeroporto internacional de Ilhéus

 Em Brasília, o ministro Moreira Franco informou ao prefeito Jabes Ribeiro que o novo aeroporto de Ilhéus ainda não tem local definido e poderá ser construído em áreas do litoral norte da cidade ou nas proximidades da sede da Ceplac. O prefeito também falou sobre a recuperação do Teatro Municipal com o Ministério da Cultura.


Conforme informações do prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, o Ministério da Aviação Civil prevê a construção do novo aeroporto internacional no do município em áreas do litoral norte ilheense ou próximo à sede da Ceplac, à margem da BR-415. “O ministro (Moreira Franco) disse claramente que há uma decisão do Governo Federal de construir o aeroporto em parceria com o governo do Estado da Bahia e com o município”, afirmou o prefeito, durante entrevista na manhã desta quinta-feira, dia 26, ao programa Alerta Geral, da rádio Santa Cruz, apresentado pelo comunicador Gil Gomes.
Na entrevista, por telefone, Jabes Ribeiro falou também sobre o processo de liberação da verba para recuperação do Teatro Municipal de Ilhéus. Na quarta-feira, dia 25, o prefeito viajou ao Distrito Federal para tratar desses e de outros assuntos do interesse do município de Ilhéus.
O primeiro encontro foi com o ministro da Aviação Moreira Franco, que acompanhado de técnicos da pasta, discutiu com o prefeito a implantação do aeroporto, uma obra de cerca de R$ 200 milhões. “A decisão passa por questões técnicas, incluindo aspectos como relevo e clima”, destacou o prefeito, informando que terá reuniões, nos próximos dias, com o vice-governador da Bahia, Otto Alencar, e o Secretário da Casa Civil do Estado, Rui Costa, para tratar do assunto.
A segundo reunião do prefeito de Ilhéus em Brasília foi no Ministério da Cultura para procurar agilizar a liberação da verba de R$ 750 mil destinada à obra de recuperação do Teatro Municipal de Ilhéus.  “O projeto está pronto e o ministério demonstrou total empenho em agilizar a liberação dos recursos”, observou. O montante é resultado de uma emenda parlamentar do deputado Mário Negromonte (PP) e será usado para uma completa reforma, de modo a devolver à casa de espetáculos todo o brilho que já fez o TMI ser considerado o melhor teatro do interior em todo o Brasil. “O Teatro Municipal de Ilhéus é uma referência importante para todos nós”, frisou.
Jabes Ribeiro também destacou outros aspectos que estão encaminhados junto ao Governo Federal e que serão objeto de outras audiências em Brasília, como a captação de recursos da ordem de R$ 25 milhões para investimento em obras de infraestrutura nos morros de Ilhéus, a necessidade da regularização do município junto ao Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), recuperando a capacidade de endividamento. “Quando assumimos, encontramos mais de 30 pendências junto ao Cauc e hoje estamos com apenas duas. Estamos trabalhando para recuperar as possibilidades do município em contrair empréstimos junto ao governo Federal para investimento em benefícios para toda a população”, destacou.
  Proposta a servidores – Na entrevista, o prefeito também comentou sobre a situação do município e explicou novamente os termos da proposta apresentada aos sindicados para acabar com a greve e, mais uma vez, conclamou os servidores a retomarem seus postos de trabalho, oferecendo a totalidade dos serviços municipais aos ilheenses. “Toda a receita do município esta sendo usada para pagar os trabalhadores; a nossa folha de pagamentos ultrapassa em mais de R$ 3 milhões os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda assim procuramos uma forma de conceder a revisão salarial aos servidores”, atestou o prefeito.

Jabes Ribeiro explicou também que as condicionantes da proposta, como redução da jornada, são provisórias e que os gestores públicos estão trabalhando para ampliar a receita e promover a organização da cidade. O prefeito fez questão de ressaltar que está fazendo de tudo para não tomar a decisão indicada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que consiste na demissão de mais de mil funcionários, contingente constituído por 483 contratos temporários, nas áreas da Educação, Saúde e programas sociais, e mais 519 servidores admitidos entre 1983 e 1988. "E, ainda assim, os sindicatos se negam a entrar em um acordo. Se amanhã eu tiver que tomar uma providência que eu não quero tomar a responsabilidade é dos sindicalistas”, observou.  

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