Escola Lúcia
Oliveira é reintegrada ao patrimônio do município de Itabuna
Como parte da
retomada do desenvolvimento e fortalecimento da educação pública municipal, por
determinação judicial a Escola Lúcia Oliveira foi reintegrada ao patrimônio da
Secretaria Municipal da Educação (SEC) de Itabuna. Com a medida, cujo
cumprimento se deu na quarta-feira (26), o prédio da escola, que nos últimos
dois anos esteve ocupado por três sindicatos, voltará a funcionar como centro
de educação infantil, atendendo aos segmentos de creche e pré-escola para
crianças de 18 meses até 5 anos.
Segundo a
secretária municipal da Educação, Anorina Smith Lima, a reintegração representa
uma questão de direito da sociedade de Itabuna de retomar o espaço Lúcia
Oliveira como escola. Ela informa que, apesar do contratempo jurídico que
retardou o início da reforma no local, a SEC realizará o processo de matrícula
normalmente, a partir do dia 02 de maio, e em paralelo ocorrerão os reparos na
estrutura física da unidade escolar. “Já conversamos com o prefeito sobre a
situação da estrutura na qual se encontra a escola e ele sinalizou que iremos
realizar a reforma com recursos próprios da Prefeitura”, disse Anorina.
Atendendo a
população desde 1934, a Escola Lúcia Oliveira foi a primeira unidade da rede
estadual em Itabuna e passou para a responsabilidade do município em 2004,
através do processo de municipalização do ensino fundamental. A secretária de
Educação conta que em 2015 o governo anterior liberou a ocupação da escola por
parte dos sindicatos, deixando de atender a demanda educacional do município.
Anorina lembra que houve resistência dos sindicatos quanto à desocupação da
escola, tornando necessário o ingresso de um pedido de reintegração de posse na
Justiça, por meio da Procuradoria Geral do Município.
A reativação do
espaço educativo atende um apelo de pais e mães que trabalham no centro da
cidade e, atualmente, deixam seus filhos em creches e escolas que muitas vezes
ficam distantes do local de trabalho. Aluna da Escola Lúcia Oliveira quando
cursou o primeiro e o segundo ano primário, a artista plástica Valdirene
Borges, se diz feliz em ver esse espaço retornando a sua verdadeira função que
é de educar. “Alegria enorme em saber que a escola voltará a ser das crianças”,
comemora.
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