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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

PARA REFLETIR

"O dia mais desperdiçado de todos é aquele no qual não demos uma risada."

Nicolas Chamfort

Com experiência na Bósnia, Croácia e Índia, especialista faz oficinas de bonecos em Salvador

Com experiência na Bósnia, Croácia e Índia, especialista faz oficinas de bonecos em Salvador

A partir de hoje (29) até o próximo dia 11 de março, acontece no Forte de Santo Antônio, no Centro Histórico de Salvador, a Oficina de Bonecos ‘Lugar de Gigantes’ sob coordenação de Alessandra Flores. Mestre em artes cênicas pela UFBA, formada em teatro pela École Philippe Gaulier, de Londres, Alessandra se especializou na construção de bonecos gigantes no Kosovo, Bósnia, Croácia e Índia. O projeto continua até início de maio em outros bairros de Salvador e até em cidades do interior (confira PROGRAMAÇÃO abaixo).
As oficinas de criação são gratuitas, começam hoje (29) e são realizadas sempre das 14h às 18h, no auditório do Forte do Santo Antônio. O projeto ‘Lugar de Gigantes’ é vencedor do Edital de Patrimônio da Secretaria de Cultural do Estado (SecultBA), administrado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), com recursos do Fundo de Cultura da Bahia. A fortificação é propriedade da União sob a guarda do Estado, através da SecultBA. Foi o IPAC que restaurou o prédio e o tombou como Patrimônio Cultural da Bahia.
POLÍTICA PÚBLICA – “Os editais de patrimônio atendem vasta demanda, desde ações de proteção aos bens imateriais, como manifestações, ofícios e modos do fazer culturais, até projetos arquitetônicos, obras de restauração, livros, cartilhas, videodocumentários e educação patrimonial”, relata o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. O IPAC fiscaliza ainda os Editais de Museus, já que administra as principais unidades museais baianas, como Museu de Arte Moderna (MAM), Palacete das Artes e Solar Ferrão. “Os editais permitem que a sociedade, produtores e especialistas participem da política pública cultural de maneira concreta e efetiva”, diz João Carlos.
De acordo com Alessandra, que é a proponente-coordenadora da iniciativa, o objetivo do projeto supera a criação de bonecos. “Encontro entre alunos, troca de informações, história das pessoas e locais, aumentam a sensação de pertencimento e ampliam o objetivo”, diz Alessandra. Nas oficinas, os bonecos serão construídos inspirados em histórias locais, personagens dos bairros, acontecimentos curiosos, antigas lendas urbanas e místicas.
ENCONTRO DE GIGANTES – Ao todo serão quatro meses de trabalho. Quem quiser conhecer a iniciativa poderá ver o final de uma das etapas, um cortejo de bonecos no bairro de Santo Antônio, no dia 12, às 16h, saindo do forte. Para os que desejam participar, ainda podem se inscrever nas oficinas do bairro de Alagados, que acontecem de 28 de março a 14 de abril, das 9h às 12h no Espaço Cultural dos Alagados. No dia 15 acontece o cortejo de bonecos nos Alagados. E no dia 17, às 10h, o ‘Encontro de Gigantes’, reunindo todos os bonecos, no Dique do Tororó.
Participam do projeto Cristiano Piton, Danielle Andrade, Fabio Haendel e Paula Carneiro. Para mais informações sobre as oficinas, através dos telefones (71) 99999.2930, 99272.0745 e 98864.1906,





SERVIÇO:
SALVADOR
Oficinas de Criação no Santo Antônio Além do Carmo | 29/02 a 11/03 (seg a sex), das 14h às 18h no Auditório do Forte do Santo Antônio – Forte da Capoeira
Cortejo no Santo Antônio Além do Carmo | 12/03 (sábado), às 16h saindo do Forte da Capoeira
Oficinas de Criação nos Alagados | 28/03 a 14/04 (ter a qui), das 9h às 12h no Espaço Cultural dos Alagados (Final de Linha do Uruguai)
Cortejo no Alagados | 15/04 (sexta-feira), às 16h, na praça em frente ao Espaço Cultural dos Alagados (Final de Linha do Uruguai)
Encontro de GigAntes em Salvador | 17/04 (domingo) | Dique do Tororó, às 10h

RECÔNCAVO
Oficinas de Criação em Cachoeira e São Félix | 19 a 27/04
Cortejo na Comunidade do Pilar | 28/04 (quinta-feira) | São Félix
Cortejo no Quilombo do Iguape | 29/04 (sexta-feira) | Cachoeira

Encontro de GigAntes|1º de maio (domingo) sobre a ponte que liga Cachoeira a São Félix.

Ilhéus em Ação recupera mureta de proteção no Alto do Amparo

Ilhéus em Ação recupera mureta de proteção no Alto do Amparo

Serviço deve ser concluído em 20 dias, por equipe da Secretaria de Infraestrutura

A Operação Ilhéus em Ação iniciou, na última semana, a recuperação da mureta de proteção da ladeira que dá acesso ao Alto do Amparo, na zona norte. O local, um mirante com vista para o mar, foi danificado após um acidente automobilístico e começou a ser reparado por funcionários da Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (Seintra), por determinação do prefeito Jabes Ribeiro.



O trabalho deve seguir por mais 20 dias e consiste na recuperação do trecho danificado, além de uma revisão completa daquela estrutura, visando dar mais segurança aos que por ali transitam e apreciam a vista, afirma o secretário Isaac Albagli. Após esse serviço, será realizada roçagem nas imediações da ladeira, para retirar o mato alto, sob responsabilidade da Secretaria de Serviços Urbanos (Secsurb).

Sedur intensificou operação para retirada de baronesas no final de semana

Sedur intensificou operação para retirada de baronesas no final de semana

            A Prefeitura de Itabuna, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) intensificou a operação de retirada das baronesas no rio Cachoeira, neste final de semana. Numa área de cerca de 20 mil metros quadrados, próxima ao estacionamento do Shopping Jequitibá foram mobilizados máquinas, equipamentos pesados, barcos e caçambas.
            Iniciada há 10 dias, a operação já resultou na retirada de 520 toneladas das plantas aquáticas remanescentes da cheia, ocorrida em janeiro, do Cachoeira , segundo cálculos do secretário Marcos Monteiro. Neste final de semana, o serviço contou com 15 homens, seis caçambas truncadas, uma escavadeira hidráulica, dois guinchos e duas embarcações. A estimativa é de que, neste ritmo, sejam necessários mais 20 dias para a conclusão do serviço.
            De segunda a sexta-feira, homens e máquinas trabalham na retirada das baronesas que, depois de cortadas, são levadas pelos barcos até as margens do rio. Após passar por um processo de secagem natural (desidratação), entre três e cinco dias são removidas. “Com esta operação, as plantas perdem até 40% do peso, diminuem o volume e facilitam o transporte nos caminhões”, explica o chefe de Gabinete da Sedur, Emanoel Alves Júnior, coordenador da operação.
            Emanoel ressalta que o transporte das plantas secas para o Aterro Sanitário de Itabuna só está sendo feito nos finais de semana para não atrapalhar o trânsito e o cotidiano da cidade. Neste final de semana, foram contabilizadas 52 viagens entre o centro da cidade e a região onde se localiza o aterro.



SEM RISCOS
            O secretário Marcos Monteiro destaca que o objetivo da operação é melhorar as condições visuais do rio. Ele assegura que a operação não representa riscos à população neste momento em que a cidade vive um surto de dengue, zika e chikungunya. “Os técnicos da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde garantem que o acondicionamento das plantas as margens do rio não produz focos de mosquito Aedes aegypti”, reforça.

            Na área de 20 mil metros quadrados onde a operação está sendo realizada, a Sedur fez, inicialmente, a retirada de lixo e entulho jogados pela população no leito do Rio Cachoeira. Dentre os objetos recolhidos estavam desde garrafas plásticas até carcaças geladeiras e vasos sanitários. “É preciso a cooperação da população no esforço do poder público em tornar a cidade e o meio ambiente limpos”, conclui o secretário de Desenvolvimento Urbano.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

PARA REFLETIR

"Não encontre um defeito, encontre uma solução."
Henry Ford

"O que separa a pessoa talentosa da bem-sucedida é muito trabalho duro."

Stephen King

Imagem da Padroeira do Brasil fica em Ilhéus até domingo

Imagem da Padroeira do Brasil fica em Ilhéus até domingo

Templo, que completa 100 anos em 2016, contará com programação festiva em homenagem à passagem da representação da santa católica

A comunidade católica de Ilhéus está em festa desde o último sábado, dia 20, quando a cidade recebeu a imagem oficial peregrina de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Uma multidão recepcionou a chegada da imagem da santa, primeiro no Aeroporto Jorge Amado e depois na Catedral de São Sebastião, no último sábado. Até o próximo domingo, dia 27, a representação fica abrigada na Capela de Nossa Senhora da Piedade, no Alto Teresópolis, que completa 100 anos agora, em 2016.
O bispo diocesano Dom Mauro Montagnoli, que trouxe a representação da cidade de Aparecida, em São Paulo, até Ilhéus, explica que aperegrinação da faz parte do projeto de preparação das comemorações dos 300 anos da pesca milagrosa da imagem da santa no Rio Paraíba do Sul. O vice-prefeito de Ilhéus, Carlos Machado (Cacá), esteve na recepção e disse que ficou emocionado ao participar daquele momento.
A imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida está na capela do Instituto Nossa Senhora da Piedade, no Alto Teresópolis, um dos mais tradicionais e que chega ao centenário neste ano. No local, a santa pode ser visitada das 9h30 às 18h do próximo sábado (27). Até lá, será realizada grande festa, promovida pelas religiosas da Congregação Ursulina, professores, alunos, servidores e fieis.
No domingo, dia 28, após a missa a ser celebrada às 7h, na capela da Piedade, a imagem peregrina será conduzida para a Paróquia São Miguel Arcanjo, na cidade de Itacaré, de onde retorna a Ilhéus somente em outubro, de acordo com o padre Miro, que também participou do transporte da imagem até Ilhéus.





Mistério - “Como nós católicos somos bastante devotos de Nossa Senhora Aparecida, então a importância de receber essa imagem aqui em nossa paróquia é muito grande, para que possamos realmente compreender o mistério que se deu, há 300 anos, quando da aparição de Nossa Senhora, como um sinal de Deus, para a comunidade”, explicou o padre Miro.

Por que o ovo e o coelho são símbolos da Páscoa?

POR SERMOS UM FORMADOR DE OPINIÃO PÚBLICA, E POR ÉTICA, NÃO RESPONDEMOS AS LIVRES OPINIÕES DE NOSSOS LEITORES.
INFELIZMENTE, PARA QUE ALGUÉM QUE TECE UM COMENTÁRIO IMBECIL POSSA VIR A TER CONHECIMENTO, PUBLICAMOS QUE: 

Por que o ovo e o coelho são símbolos da Páscoa?

A maior celebração cristã (junto com o Natal, claro) tem sua origem na festa judaica do Pessach - que significa "passagem" em hebraico, uma referência à saída dos judeus do Egito e sua libertação da escravidão, com a chegada à terra prometida sob a liderança de Moisés. Durante a festa judaica, o ovo - um dos únicos alimentos que não perde a forma depois de cozido - é utilizado como símbolo do povo de Israel. Em determinado momento, o chefe de família se levanta e diz: "O povo de Israel é como esse ovo, que, quanto mais cozido na dor e no sofrimento, mais preserva sua unidade e sua identidade". (Evidentemente, naquela época o ovo ainda não era de chocolate.) A comemoração foi adaptada pelo cristianismo para relembrar a ressurreição de Cristo, que também representa a renovação da vida. Já o coelho foi uma forma de popularizar a festa.
Desde o antigo Egito, o animal era símbolo da fertilidade devido à sua incrível capacidade de procriação. O Pessach teve origem em ritos tribais, cujo objetivo era celebrar a paz entre os povos. O cordeiro era repartido entre os chefes das tribos, num jantar comunitário que reforçava suas alianças. Nesse contexto, o coelho veio substituir o cordeiro.


JOÃO QUEIROZ

PASCOA! ALEGRIA DA CRIANÇADA!

PASCOA! ALEGRIA DA CRIANÇADA!
Os estabelecimentos comerciais já estão montando as vitrines e mostruários com ovos de chocolates, para alegria da criança e evidentemente obterem aumento nas vendas.
Os pais preparem seus bolsos, os tamanhos dos ovos diminuíram e os preços aumentaram.

Como as crianças nada disso entendem, só querem saborear os deliciosos e vistosos ovos, os pais são quem irão “dançar” na grana! 




SEM TETO DE HOJE!

SEM TETO DE HOJE!

ITABUNA!... SEM PALAVRAS!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

PARA REFLETIR

"Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado."

Albert Einstein

ISSO É LOCAL PARA ESTAGNAR?

ISSO É LOCAL PARA ESTAGNAR?
Em pleno horário de pico o cidadão estaciona seu veículo em um local onde o tráfego de veículos é intenso.
Além de parar em cima da já curta calçada, o que obriga os pedestres a dividirem o espaço com os veículos.

Existe risco de acidente?

ESGOTO A CÉU ABERTO

ESGOTO A CÉU ABERTO
O ESGOTO CORRE A CÉU ABERTO NA CALÇADA BEM EM FRENTE A UM RESTAURANTE.

O LOCAL É NA AVENIDA INÁCIO TOSTA FILHO, AO LADO DO PONTO DA ROTA, EM FRENTE AO PRÉDIO ONDE FICA LOCALIZADA A JUSTIÇA FEDERAL E A RECEITA FEDERAL, EM ITABUNA.



BLITZ

BLITZ
DEPARTAMENTO DE TRANSITO DE ITABUNA REALIZOU BLITZ NA TARDE DE ONTEM NA AVENIDA JURACY MAGALHÃES!
CONTOU COM O APOIO DE SERVIDORES DO DETRAN E POLICIA MILITAR!

EXCELENTE TRABALHO!






CCJ aprova mandato de 10 anos para ministros do Supremo

CCJ aprova mandato de 10 anos para ministros do Supremo
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, nesta quarta-feira (24), proposta de emenda à Constituição (PEC 35/2015) que estabelece mandato de 10 anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta modifica ainda o processo de escolha do indicado para a função e o torna inelegível para qualquer cargo eletivo pelo prazo de cinco anos após o término do mandato. O texto segue para análise do Plenário do Senado.
A PEC 35/2015 foi apresentada pelo senador Lasier Martins (PDT-RS), para quem a atual vitaliciedade do cargo pode trazer “vários riscos à estabilidade institucional”. Lasier também criticou o processo adotado nas indicações para o STF, da alçada exclusiva do presidente da República.
— Hoje, um Poder depende do outro para a formação de quadros e isso tem levado a aberrações. O Judiciário às vezes aguarda meses, como aconteceu com a aposentadoria do ex-ministro Joaquim Barbosa, quando o cargo ficou vago por nove meses. A Presidência da República indica quando quer e quem quer, e isso é absurdo — protestou Lasier.
Colegiado
A proposta mantém algumas das exigências para a função — ter mais de 35 e menos de 65 anos de idade, notável saber jurídico e reputação ilibada —, mas acrescenta a necessidade de comprovação de, pelo menos, 15 anos de atividade jurídica.
Pelo texto da PEC, o presidente da República vai continuar a escolher os ministros do STF. Mas a partir de uma lista tríplice, elaborada por um colegiado. Esse colegiado deverá contar com sete membros: os presidentes do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), do Superior Tribunal Militar (STM) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); além do procurador-geral da República e do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Outra providência é exigir que a escolha presidencial aconteça no prazo de um mês do surgimento da vaga. O indicado para a Suprema Corte continuará a ser sabatinado pelo Senado para ser confirmado para o cargo.
Para o relator da PEC 35/2015, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a mudança na forma de indicação dos ministros do STF é adequada. Apesar de concordar com o espírito da proposta, Anastasia apresentou emenda para excluir o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) do colegiado responsável pela lista tríplice para o Supremo. Em substituição, sugeriu a participação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse divergir da proposta e prometeu apresentar seus argumentos quando de sua discussão no Plenário do Senado.

Fonte: Agência Senado

CCJ aprova uso obrigatório de farol baixo nas rodovias durante o dia

CCJ aprova uso obrigatório de farol baixo nas rodovias durante o dia
Comissão de Constituição Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (24) o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 156/2015, que torna obrigatório o uso de farol baixo, durante o dia, nas rodovias. A proposta ainda será votada pelo Plenário do Senado.
A justificação do projeto aponta a pouca visibilidade como uma das principais causas de acidentes de trânsito nas rodovias. Apesar de o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) já ter editado uma resolução recomendando o uso de farol baixo nas rodovias durante o dia, o entendimento é de que só uma norma com força de lei levaria os motoristas a adotar a medida.
Na opinião do relator, senador José Medeiros (PPS-MT), o projeto merece ser aprovado e tem o mérito de “buscar um trânsito mais seguro.”
“Trata-se da imposição de um procedimento bastante simples e de baixo custo que poderá aumentar a segurança nas estradas e assim contribuir para a redução da ocorrência de acidentes frontais nas rodovias e, consequentemente, salvar inúmeras vidas”, avaliou Medeiros.

Fonte: Agência Senado

A CEPLAC É ÚNICA


A CEPLAC É ÚNICA
UMA CONTRIBUIÇÃO À REVITALIZAÇÃO
DE UMA INSTITUIÇÃO, ONTEM MODELO E, HOJE, AMEAÇADA DE EXTINÇÃO.

LUIZ FERREIRA DA SILVA, 79
Pesquisador aposentado da CEPLAC
Ex-Diretor do CEPEC (1979-81), ex-Chefe da CEPLAC/Amazônia (1982-85) e ex-Coordenador-Adjunto (1986).
luizferreira1937@gmail.com
Cel. 99313-1030

De vez em quando, ouço falar que a CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) não tem mais sentido, por confluir suas atividades às da EMBRAPA (Empresa Brasileira Agropecuária de Pesquisas) ou mesmo com a UESC (Universidade Santa Cruz). No primeiro caso, pela sobreposição de atividades e, no segundo, por colidir no mesmo espaço geográfico.
O modelo da CEPLAC transcende a qualquer instituição rural, quando sob uma mesma cabeça, 4 membros se articulam de modo sistêmico: Pesquisa, Extensão, Ensino e Apoio ao desenvolvimento.
Os resultados comprovam tal assertiva, incluindo a formação de uma mão-de-obra de excelência nos 3 pilares dos recursos humanos: técnico, operacional e administrativo.
Esta concepção de interação de atividades voltadas ao homem do campo mereceu reconhecimento no pais (EMBRAPA) e internacionalmente (IICA/OEA), ficando gravada nas palavras do Presidente Geisel quando assim se expressou: - Feliz do Brasil se tivesse várias CEPLACs.
Esta é a Instituição que me formou e, que hoje, vem se deteriorando a olhos vistos, sendo até ameaçada de extinção, haja vista a insensatez dos governos pós-revolução.
O primeiro mau sinal foi o encaixe no MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), à martelo, como um corpo estranho e sem importância. Uma figura díspar numa estrutura mais voltada a funções normativas e de fiscalização.
Ao invés desta irrelevância, o MAPA poderia preencher uma lacuna – a presença pública no meio rural atendendo sobretudo aos pequenos e médios agricultores, criando um Instituto, a exemplo de tantos outros existentes em outros Ministérios – INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais); INPA (Instituto de Pesquisas da Amazônia) – poderia preencher uma lacuna existente no MAPA, ao tempo em que fecharia o círculo de abrangência de suas ações agropecuárias.
Refiro-me sucintamente a um Órgão com os mesmos segmentos existentes na CEPLAC, acrescido de uma Unidade de Cooperativismo ou Associativismo Rural, pela necessidade de se poder inserir a pequena produção na economia de mercado, tornando-a competitiva. O seu “core” seria os cultivos tropicais perenes das regiões vocacionadas para o cultivo do cacau (Sul da Bahia, Rondônia e Transamazônica), com ênfase em sistemas de agricultura conservacionista e manejo do solo e da água; levantamento e monitoramento dos recursos naturais; ecologia florestal, sobretudo da Mata Atlântica; e recuperação de áreas degradadas.
Haverão de perguntar: E a EMBRAPA? Não haveria nenhuma superposição de atividades com a EMBRAPA, que é uma empresa vinculada ao MAPA, com a função de desenvolver pesquisas agropecuárias, não se constituindo em um Órgão público, como seria o Instituto referido. Pelo contrário, poderia haver trabalhos em parcerias, sem qualquer competição.
A diferença fundamental dessa nova CEPLAC é a sua institucionalização como Órgão voltado ao agricultor, independentemente da sua condição social e econômica, até com mais enfoque à média e pequena produção, através de um sistema integrado de ação (pesquisa, extensão, ensino e organização do produtor e da produção), diferentemente da EMBRAPA, que é uma empresa, além de se constituir num valioso subsídio do governo ao meio rural, através de seus resultados. O braço público, pois, no meio rural, e mais ainda pela interação, subsidiando às outras ações do MARE, sejam as normativas, sejam as de coordenação.
Com a consecução desse órgão (Instituto, Centro, Fundação), o MAPA também estaria em condições de apoiar atividades de outros Ministérios, como o da Reforma Agrária e o do Meio Ambiente.
É de bom alvitre reforçar ainda mais a diferença entre as duas Instituições para melhor elucidação. A EMBRAPA possui diversos Centros de produtos, tais como soja, fruticultura e mandioca, arroz e feijão, dentre outros. E adicionalmente, Centros de Recursos como o dos Cerrados, do Semiárido. Diferentemente, o CEPEC (Centro de Pesquisas do Cacau), implantado pela CEPLAC em 1962, abrange tanto produtos como recursos, haja vista as pesquisas e levantamentos tanto nas disciplinas agronômicas (genética, solos, fitopatologia, fisiologia vegetal, entomologia, engenharia da produção, tecnologia de alimentos) quanto referentes aos recursos naturais (Pedologia, Botânica, Climatologia, Fitogeografia).
Dessa forma, o CEPEC, além das tecnologias de produtos, executa detalhados trabalhos fitogeográficos, pedológicos e climáticos, além dos acervos importantes como o herbário, arboretos; de ações ecológicas na Estação Pau Brasil, em Porto Seguro, bem como a instalação de um fundamental campo de germoplasma, em Belém.
Tudo isso numa mesma unidade de pesquisa, possibilitando uma melhor aplicação das tecnologias geradas, bem como facilitando análise e interpretações com vistas a novas ações de desenvolvimento rural integrado.
Nesse aspecto, para aclarar ainda mais a concepção integrativa da pesquisa no CEPEC, é preciso se ter esta consciência que o CEPEC é muito mais que qualquer centro de produto, tentarei explicar na seguinte hipótese, a seguir:
Suponhamos, como exercício, que um rico Chinês, assessorado por técnicos, deseja plantar uma determinada espécie (chamemos de Shiguiling) no Sudeste da Bahia. Reúne-se com os técnicos do CEPEC, que nunca viram falar da tal planta, mas conhecem a área. O Pedólogo, conhecedor dos solos, com mapas e dados nas mãos, pergunta como são os terrenos de lá e, à medida que o Chinês vai descrevendo, o pesquisador vai identificando as características e diz os locais apropriados para o empreendimento. Em seguida, o Climatologista solicita informações concernentes e então também aloca as áreas propícias. O Edafólogo com as informações das exigências nutricionais, também desenha uma fórmula aproximada. O Fitopatologista e o Entomologista captam as informações e definem as estratégias de ação para as doenças e pragas informadas, pois sabem da interação com as nuanças biológicas dos nichos ecológicos. Mesma coisa o Economista e o Sociólogo, com relação à mão-de-obra, mercado, transporte. E, assim por diante, Fisiologistas, Engenheiros da produção, Tecnólogos de alimentos, Fitotecnistas, Extensionistas, Educadores vão colhendo dados pertinentes.
Em síntese, o grupo pode formatar um pacote tecnológico para começar, com base na “Opinião Correta” (O que Sócrates discutira com Meno, desenvolvendo a ideia da opinião certa, valorizando-a em relação ao conhecimento), com alta capacidade de acerto. Um Centro só de produto (Mandioca, de Soja ou de Caju) não teria essa capacitação de conjuminar recursos com produtos com tal possibilidade de êxito.
Em síntese, nenhum Centro da EMBRAPA possui a magnitude do CEPEC, com sua complexidade multidisciplinar e uma rede diversificada de estações experimentais. Talvez, por esta razão ela nunca se interessou em absorvê-lo, como muitos apregoavam. Mesma coisa aconteceu com relação ao café -  excelência científica no IAC -  cujo produto não consta em nenhum centro específico assemelhado aos de produtos.
Por outro lado, em razão da penúria em que se encontra a CEPLAC, há quem advogue uma fusão com a UESC, criando-se uma grande Universidade que se incumbiria do desenvolvimento regional, além de suas funções de ensino. A princípio, parece uma boa ideia, mas a história não tem mostrado isso, além das funções ceplaqueanas ultrapassarem os limites da Bahia. O meu colega e saudoso amigo, Dr. Jorge Vieira, que amava as duas Instituições e se preocupava com o futuro delas, sempre discutia comigo essa saída que, na sua concepção, seria exequível.
Há, no entanto, uma série de óbices que parecem inviabilizar essa ideia; senão vejamos:
* Lembro-me do Dr. Paulo Alvim, há mais de 50 anos, que criticara Viçosa, sua Escola, pela miséria que continuava a existir nos arredores da Universidade, sem que ela tenha modificado nada, tempos depois que ele retornou à ESAV. Mesma coisa, acontece na baixada fluminense, com a desvinculação da Universidade Rural do Brasil, onde me formei. Outros exemplos dessa inocuidade: Cruz das Almas, BA; Areias, PB; Dois Irmãos, PE.
* Quando a EMBRAPA foi criada, lembro-me da preocupação existente, pois participei como assessor, de se implantar um modelo, no qual as Universidades forneceriam as pesquisas básicas acopladas às aplicadas, que seriam da responsabilidade dos Centros de Produtos. Não deu certo e os Centros da EMBRAPA passaram a ser como o CEPEC, um misto de ciência e tecnologia e, inclusive tiveram que ser criados os de Recursos, pela impossibilidade de contar com as Universidades, na magnitude pretendida.
* Uma vez, o CEPEC (eu era o seu Diretor) tentou junto às Universidades do Sul estabelecer acordos de pesquisas, incumbindo-as de ciência pura em projetos biológicos ligados à phythoptora, utilizando os estudantes de pós-graduação, na busca de informações que se acoplassem às tecnologias, melhorando-as. Simplesmente, analisando a complexidade - estudo de polifenóis (por exemplo) - disseram que os projetos da estudantada tinham tempo definido de obtenção de resultados e já formatados em temas que dariam certo, pois havia o compromisso de formá-los, não podendo haver uma incerteza com pesquisas que poderiam demandar muito tempo para se obter informações de apoio às tecnologias (pesquisas aplicadas).
* Sem o compromisso com a tecnologia vinculada ao agricultor, as Universidades têm priorizado os estudos sem quaisquer relacionamentos com a sua aplicação direta, mas voltados à pesquisa básica, porém sem o casamento com a pesquisa aplicada. E, ademais, no atual momento, elas têm um compromisso com a pós-graduação, uma espécie de fábrica de mestres e doutores. Dentro desse raciocínio, as duas - CEPLAC e UESC - poderiam até se complementar, mas não como está acontecendo: duplicidade de laboratórios e uma concorrência despropositada, como me foi passado, pois estou 23 anos afastado da região.
* Diferentemente das Universidades, uma organização como a CEPLAC opera assemelhada às denominadas de P&D. Alguns exemplos reforçam esse raciocínio. O Estado de São Paulo possui excelentes Universidades (USP, Campinas, UNESP), entretanto é o velho (125 anos) IAC-Campinas quem dá suporte ao agricultor; no Paraná, o IAPAR; em Pernambuco, o IPA; em Minas Gerais, a EPAMIG; no Rio de Janeiro, a FIOCRUZ.
Assim colocada a ideia de uma nova CEPLAC ou o seu retorno aos idos da década de 90, creio ser importante discutir por que a região sul baiana ficou omissa ao desmantelamento de tal patrimônio, construído por sua própria sociedade?
Não se pode deixar de analisar o que chamo de “síndrome destrutiva sul-baiana”. A sociedade sulbaiana se omitiu ou permitiu destruir Organizações como o ICB, a SULBA, o CNPC, o Sistema Cooperativo, a Itaísa. Agora, para muitos, a CEPLAC já era e a UESC é o novo xodó, que deverá ser a bola da vez, daqui uns anos mais, a se confirmar esse aparente determinismo.
Eu chego a pensar que se a CEPLAC, ao invés do eixo Itabuna-Ilhéus, fosse implantada em Londrina (PR), em Campinas (SP), em Santa Maria (RS) ou mesmo em Campina Grande (PB), ela não teria chegado a esse estado caótico, pois a sociedade não deixaria. Anos atrás, o IAC quase foi ao fundo do poço no Governo Maluf, mas se recuperou e continua sendo o orgulho dos Campineiros, pois a sociedade rural paulista não permitiu tal insanidade.
Assim, com base nessas considerações, não parece difícil revitalizar a CEPLAC, sem muita preocupação, num dado momento, de mexer em quadrinhos e bolar esquemas, modelos e estratégias gerenciais. Alguns ajustes podem ser feitos, mas o “cerne continua de lei”.
- É só se ater no que a Organização realizou em seus primeiros 35 anos de vida:
•          Elevação da produção de cacau em 310%, passando de 123 mil toneladas, nos anos 60/65 para 380 mil toneladas, em média, no quinquênio 80/85; assinalando um recorde de 457 mil toneladas no Ano Agrícola Internacional 1984/85 (Outubro/ Setembro).
•          Aumento da produtividade média das lavouras, de 220 kg por hectare para 740 kg por hectare;
•          Elevação das receitas cambiais de US$ 50 milhões por ano, no quinquênio 60/65, para US$ 620 milhões, em média, no período 80/85;
•          O PROCACAU (Diretrizes para expansão da cacauicultura nacional, 1976-1985) possibilitou, nas regiões cacaueiras do país, a geração de 80 mil empregos diretos.
•          Na Amazônia, 11 mil homens sem-terra, migrantes de todos os rincões, transformaram-se, graças à força do cacau, em prósperos agricultores, cuja produção de 36 mil toneladas, em 1985, representou o crescimento de 1.800% em relação ao passado, pois antes da CEPLAC chegar à região, a produção era semi-extrativa e não passava de 2 mil toneladas anuais;
•          Há também, relevantes resultados no campo da infraestrutura, com destaque para estradas, pontes, eletrificação rural, escolas rurais, poços artesianos, indústrias de calcários, etc.;
•          E, mais importante, os investimentos feitos na área de Recursos Humanos, tais como: formação de mão-de-obra técnica (Técnicos e Práticos Agrícolas) e em nível de trabalhador rural; e, com destaque na especialização de seu corpo profissional (Geneticistas, Pedólogos, Fisiologistas, Economistas, Fitopatologistas, Entomologistas, Educadores Rurais, Extensionistas.), seu mais importante patrimônio.
•          O resultado alcançado de maior expressão para a cacauicultura mundial e nacional, foi a formação de um banco de germoplasma na Amazônia na Estação de Recursos Genéticos "José Haroldo", no município de Marituba, com 1800 acessos, compreendendo 940 de origem clonal e 877 seminal.  Esse patrimônio genético está representado por 21.475 genótipos procedentes de 36 diferentes bacias hidrográficas, fonte indispensável de consulta entre todos os pesquisadores e tomadores de decisão incumbidos de subsidiarem o futuro da cacauicultura mundial.
- Não se pode querer que a Organização seja operante no estado atual, cujo debacle começou depois da extinção da taxa de exportação, quando ela foi absorvida pelo MAPA, sem que a sociedade cacaueira, que a custeou, exigisse de direito o mesmo padrão de qualidade. Não, omissão total e continuou assim, passando a atacar e denegrir a Instituição, chutando-a como um cachorro morto.
- A continuar como está, só para manter as aparências, não é legal e honesto, até em respeito aos seus servidores que a construíram com abnegação, suor e compromisso com o meio rural.
- De outra forma, havendo decisão política, cabe ao MAPA criar um Grupo de poucas pessoas, que tenham conhecimento técnico, vivência institucional e “visgo” do produto, para em uma “sentada” e com cinco páginas bater o martelo sobre o futuro da CEPLAC. O mote é azeitar as peças para o retorno da “Fábrica-CEPLAC”. Depois, é depois, e se vai arrochando os parafusos.
Para tal, é tarefa para a juventude das regiões cacaueiras da Amazônia (Rondônia e Pará), sobretudo da Bahia, como os novos produtores emergentes pós vassoura-de-bruxa, que têm demonstrado uma nova consciência de empreendedores, aos quais reforço a minha convicção de que vale a pena lutar, junto ao MAPA, pela revitalização desse patrimônio institucional tão duramente conquistado pelo cacau.

E, finalizando, acredito que hão de perguntar – “o que esse velho (79 anos), que mora em Maceió, há mais de 20 anos fora da região, tem a ver com isso? Respondo-lhes sem pestanejar: - “A CEPLAC foi meu primeiro e único emprego; a minha Escola de aprendizagem técnica; e o meu vade-mécum de ética profissional”. (Maceió, 20 de fevereiro de 2016)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

PARA REFLETIR

"O conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento."

John Kennedy

Mais de 4.300 turistas chegam a Ilhéus a bordo do navio MSC Splendida

Mais de 4.300 turistas chegam a Ilhéus a bordo do navio MSC Splendida

O cruzeiro MSC Splendida está em sua 9ª visita ao porto de Ilhéus e ainda virá mais três vezes nesta temporada

O MSC Splendida, navio com capacidade para 4.363 pessoas, chegou nesta quarta-feira, 24, pela manhã em Ilhéus. Já no porto, os turistas foram recepcionados com música genuinamente baiana, pelo Grupo Rastafary, além da distribuição de material informativo sobre a cidade. O receptivo é organizado pela Secretaria de Turismo e Esportes (Setur) e teve apoio da Superintendência de Trânsito (Sutrans) para organizar a saída de taxis, vans e ônibus do terminal.
Nas praias, guardas municipais e salva-vidas estão a postos para a segurança dos turistas e moradores. Os pontos turísticos também contam com operações de segurança da polícia militar e da guarda municipal. Lúcia Moreli, que é de Santos (SP) veio no cruzeiro e visita Ilhéus pela segunda vez. Para ela a cidade é muito aconchegante e bem receptiva e com pessoas muito educadas.



Antes de ir embora, Lúcia Moreli disse que quer provar o chocolate produzido aqui. Já Gleide Selma, de Curitiba (PR), também achou a cidade muito acolhedora. A turista contou que é a segunda vez que visita Ilhéus, mas que está achando a cidade muito mais limpa e bonita agora.

Navios, como o MSC Splendida, ao de trazer turistas para a cidade impulsiona a economia. Dona Neuza, 50 anos, vende artesanatos na Avenida Soares Lopes e afirma que as visitas dos cruzeiros são muito importantes para o comércio, pois, com mais pessoas na cidade, a venda de seus produtos aumenta consideravelmente. A temporada de cruzeiros em Ilhéus vai até meados de Março e até lá o MSC Splendida voltará á Ilhéus por mais três vezes.

SANTANDER DEMITE MAIS UM

 SANTANDER DEMITE MAIS UM
Semana passada, mais um bancário foi despedido na Agência Itabuna do Santander. De 2015 até agora, já são três demissões. Ao mesmo tempo, aumenta a carga de serviço e a pressão pelo cumprimento das metas, geralmente inatingíveis.
Em contra partida, o Santander Brasil registrou crescimento de 13,2% no lucro líquido de 2015 na comparação com o ano anterior, atingindo a soma de R$ 6,624 bilhões. A unidade brasileira do banco espanhol foi responsável por 19% do resultado do Grupo Santander no mundo, ficando atrás apenas do Reino Unido, com 23% de participação. A Espanha, onde fica a matriz da instituição, respondeu por 12% do lucro global.
Mesmo com o resultado expressivo, o banco abriu apenas 715 novos postos de trabalho no país. O número de funcionários passou de 49.309 em dezembro de 2014 para 50.024 em dezembro de 2015. Nos últimos três meses do ano, no entanto, a instituição eliminou 495 vagas.
Pouco a comemorar -  Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, revelam que em dezembro os bancários demitidos tinham remuneração média de R$ 6.308,10, enquanto que o salário médio dos contratados foi de R$ 3.550,19, ou seja, 56% da remuneração média dos desligados.

Receita da concentração de renda: lucros bilionários, demissões e super exploração.

COMANDO NACIONAL DEFINE CALENDÁRIO DA CAMPANHA NACIONAL 2016

COMANDO NACIONAL DEFINE CALENDÁRIO DA CAMPANHA NACIONAL 2016

O Comando Nacional dos Bancários definiu ontem (23) em reunião realizada o calendário de atividades da Campanha Nacional 2016. Na oportunidade, os dirigentes avaliaram a conjuntura política nacional e aprovaram uma resolução como forma de atuação.  Ao mesmo tempo, o Comando posicionou a categoria em assuntos como Reforma da Previdência, taxa de juros, crédito, autonomia do Banco Central e combate a corrupção.

IDOSOS PODERÃO TER 50% DE DESCONTO EM PASSAGENS AÉREAS

IDOSOS PODERÃO TER 50% DE DESCONTO EM PASSAGENS AÉREAS

O Projeto de Lei nº 2.290/07, do Deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), obriga as empresas aéreas a conceder desconto de 50% nas passagens vendidas a maiores de 60 anos. Pela proposta, as empresas devem reservar, pelo menos, 5% das vagas de cada vôo para a concessão do benefício. A única exigência para o usuário é que o bilhete seja comprado com antecedência mínima de 72 horas.
 Assim como ocorre para ter direito à gratuidade nos transportes públicos, bastará ao idoso apresentar documento pessoal que comprove a idade para ter direito ao benefício previsto. As passagens com desconto poderão ser compradas na própria empresa aérea ou em agências de viagem.
 Chico Lopes destaca que o Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03) garante aos maiores de 65 anos seus direitos em várias áreas, como distribuição de medicamentos, prioridade na tramitação de processos na Justiça, educação, cultura, esporte e lazer, além do transporte coletivo. "Assim, não poderíamos esquecer o desconto de 50% nas passagens aéreas, possibilitando ao cidadão idoso a oportunidade de realizar viagens com maior conforto e rapidez", sustenta.
Tramitação
Em regime de prioridade, o projeto tramita apensado ao PL nº 1.193/95, do ex-Deputado Jorge Anders, que concede desconto de 50% em passagens para idosos com mais de 60 anos, aposentados, pensionistas e ex-combatentes. Esta proposta, por sua vez, tramita em conjunto com o PL nº 1.967/99, do Senado, que autoriza o acesso gratuito de idosos a parques nacionais. A matéria será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição, Justiça e  Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário.


Fonte: Agência Câmara.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

PARA REFLETIR

"É impossível progredir sem mudança, e aqueles que não mudam suas mentes não podem mudar nada."

George Bernard

Assistência Social doa filtros de barros para famílias assistidas pelo Cras

Assistência Social doa filtros de barros
para famílias assistidas pelo Cras

Serão entregues nesta terça-feira (24), na sede do Centro de Referência e Assistência Social (Cras), unidades de filtro de barro com capacidade para 8 litros à 50 famílias assistidas pelo Cras. A ação é resultado de uma parceria da Prefeitura de Canavieiras - por meio das secretarias da Saúde e da Assistência Social - com as Voluntárias Sociais da Bahia.
Segundo a Secretária da Saúde, Roberta Barros, para a seleção dos beneficiados houve a contribuição dos agentes comunitários de saúde e profissionais da vigilância sanitárias das Unidades de Saúde. “Os agentes detectaram as famílias carentes que vivem em maior índice de vulnerabilidade social e são atingidos por verminoses”, explicou Roberta Barros.
Explica Vanessa Leite, secretária da Assistência Social, que as famílias irão receber orientações sobre a importância de consumir água de qualidade no sentido de evitar doenças. “O filtro de barro requer cuidados básicos, que qualquer pessoa menos esclarecida é capaz de ter. Por exemplo, a vela deve ser limpa a cada três meses, ou antes disso, caso esteja amarelada ou esverdeada. Além disso, não é recomendado o uso de produtos de limpeza na vela, apenas água corrente e uma esponja”, disse Vanessa.
O processo de tratamento de água no filtro de barro é simples: A filtragem é por gravidade, em que a água lentamente passa pela vela e goteja num reservatório inferior, garantindo que microorganismos e sedimentos não desçam.

Vida no Ventre – Ainda nesta terça-feira (24), tem início mais um grupo de gestantes do Projeto Vida no Ventre, da Secretaria da Assistência Social. O programa consiste em ações socioeducativas voltadas às gestantes – até o oitavo mês de gravidez - em situação de vulnerabilidade social.

Segundo Vanessa Leite, os encontros são quinzenais e as gestantes recebem esclarecimentos sobre cuidados com o bebê, qualidade de vida, e outros temas relacionados à  maternidade. “As palestradas dadas pelos profissionais da Secretaria da Saúde incentivam a realização do pré-natal e a redução dos indicadores de morte materna e neonatal”, explicou Vanessa, ressaltando que se trata de mais uma parceria com a Secretaria da Saúde. “Essas gestantes são atendidas nas Unidades de Saúde da Família do interior e da sede”, conclui.

Ilhéus será palco do 12º Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia

Ilhéus será palco do 12º Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia
Cidade receberá artistas de várias partes do mundo, durante dois dias de muita arte
Durante os dias 8 e 9 de março, Ilhéus receberá a 12º edição do Festival Internacional de Artistas de Rua da Bahia. Realizada em praças públicas e com atrações vindas de países das Américas e Europa, a iniciativa tem apoio financeiro do Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) e, em Ilhéus, da Secretaria Municipal de Cultura.
O Festival é realizado em praças públicas, de uma forma que os espectadores e os artistas possam interagir durante as apresentações. Assim, o projeto tem o objetivo de quebrar barreiras entre os artistas e os espectadores e assim estreitar a relação do público com os artistas.
Ilhéus irá receber atrações de diversos países, como Mali, Chile, Alemanha, Argentina, França, Tailândia, Bélgica, EUA e Chad. Os artistas se apresentarão gratuitamente nas ruas da cidade, com a direção artística do alemão Bernard M. Snyder, o “homem-banda”, e direção geral e produção de Selma Santos.


Para compor a programação, artistas locais também foram selecionados, entre como o grupo Ky Dance e Xilopraças com Luiz Natividade e Janete Lainha. Nas edições anteriores, mais de 100 grupos de artistas, de 36 países, dos cinco continentes, já encantaram as cidades de Salvador, Paulo Afonso, Sobradinho, entre outras.

União Internacional de Triathlon confirma quatro árbitros da UESC para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016

União Internacional de Triathlon confirma quatro árbitros da UESC para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016

A União Internacional de Triathlon (ITU), confirmou os Oficiais Técnicos Internacionais e Nacionais para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016. Entre os selecionados quatro são da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Foram confirmados o Professor/Ms. Alberto Barretto Kruschewsky, os egressos Cláudio Damião Rosa e a Débora Arantes e o graduando Daniel Mazutti, todos do Curso de Educação Física da Universidade.
Foram divulgadas duas listas, com 10 árbitros brasileiros, uma com os nomes dos que irão atuar nos Jogos Olímpicos, em agosto. Outra com aqueles cujas atividades serão nos Jogos Paralímpicos a serem disputados em setembro. O professor Alberto Kruschewsky e a egressa Débora Arantes constam na duas listas. Daniel Mazutti (que gradua neste semestre) está na Olimpíada e Cláudio Damião Rosa, na Paralimpíada.
"Saiu a convocação, e nós, a UESC, estamos na Olimpíada e Paralimpíada do Rio 2016. Todos fizemos o curso de 2012, realizado na Universidade para Certificação de Oficiais Técnicos Internacionais Nível 1 com chancela da União Internacional de Triathlon – ITU e a Confederação Brasileira de Triathlon - CBTri. O curso foi promovido em conjunto pelo Colegiado de Educação Física e o Departamento de Ciências da Saúde da UESC, ministrado por Roberto Menescal, Árbitro Internacional Nível 3, representante brasileiro na Olimpíada de Londres 2012," comemorou o professor.

"Agradeço o apoio da Reitoria, do Departamento de Ciências da Saúde e do Colegiado de Educação Física.  Ao pessoal de Letras (Jorge Onodera, Isaias Carvalho, Elaine Frossard), que disponibilizaram curso de inglês para os alunos. Somos o único estado onde houve um curso internacional e um nacional, com a maior equipe de árbitros do Brasil. Não sei a dimensão disso ainda, pois ver meu nome em duas listas, quando haviam, nesta fase final, 27 brasileiros com Nível II concorrendo, quando o normal seria dividir nos dois eventos; também ver alunos do curso arbitrarem no maior evento esportivo do planeta, ainda não é possível mensurar," frisa o professor Alberto Barreto Kruschewsky.
O Anúncio
Ao anunciar os árbitros a União Internacional de Triathlon (ITU) destacou o prazer de confirmar os Oficiais Técnicos Internacionais e Nacionais para ambos, Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio 2016. Esta será a quinta participação do Triathlon nos Jogos Olímpicos, que acontecerão de 5 a 12 de agosto, enquanto o Paratriathlon vai debutar nas Paralimpíadas, que serão disputadas de 7 a 18 de setembro.
“É uma elevada honra ser selecionado como Oficial Técnico para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. É necessário uma incrível quantidade de trabalho para atingir este nível, e eu me congratulo com todos os oficiais Técnicos (TOs) que estarão no Rio,” disse Marisol Casado, Presidente da ITU e membro do Comitê Organizador Internacional. Os Oficiais Técnicos foram selecionados de acordo com a Política de Credenciamento da ITU, em um processo de múltiplas fases que envolveu a participação do staff ITU, Federações Nacionais, Comitês Técnicos e Comissão Executiva da ITU.

 “A ITU implementou uma política de seleção transparente, adotada para garantir uma representação equilibrada dos mais qualificados Oficiais Técnicos que estarão presentes nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016,” frisou Casado.